quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Offshores e Yes-mens

Este fim-de-semana, irá haver Eleições Legislativas.
Temos assistido a várias situações em debates, comícios, encontros, caravanas, refeições, etc. Tem se falado de Emprego, Bem-estar, Economia, Fuga ao fisco, Saúde, Educação, e de tudo aquilo que quase só se fala quando existem eleições....
Hoje, proponho-me a trazer-vos um assunto para reflectirmos em conjunto: Os Offshore!!!
A principal função de um Offshore (zona franca na língua de Camões), é facilitar o movimento de capitais, não pagando impostos, ou pagando muito menos do que seria esperado. Protege também contra expropriações, nacionalizações, golpes-de-estado, ou outras instabilidades políticas. Não revela também o(s) titular(es) da empresa, ou origem de capital – que por vezes, poderá ser um subterfúgio para situações menos lícitas, tais como lavagem de dinheiro, ou aplicação de fundos em acções terroristas – nem obriga a qualquer responsabilização por parte dos seus detentores. Básica mente serve para proteger o dinheiro, e gerar a rapidez da sua circulação.
Deveria também, gerar empregos, actividade, e consequente riqueza; de forma fácil e barata.
Mas, o que é que o Estado Português lucra com a zona franca da Madeira???
Para onde vão todas as contribuições das “empresas francas”???
Quem é que tem tomates, para acabar com determinados vice-reis???
Peço aos nossos leitores mais iluminados, que dêem a sua opinião; eu para já deixo a minha acutilância:
Será que alguém deveria perguntar ao Sr. Jardim???

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home